Ao
nos darmos conta da realidade brasileira em relação ao número de mães jovens
existentes no país, o número é realmente grande ao compararmos com países mais
desenvolvidos como os Estados Unidos, que a “taxa de gravidez na adolescência caiu
72% entre as adolescentes de 15 a 17 anos e 53% entre aquelas de 18 ou 19 anos”,
de acordo com o site exame.com. Por que isso é um problema que devemos levar em
conta? Devemos levar em conta, pois além dos enormes riscos que podem surgir em
uma gravidez precoce, como doenças hipertensivas, risco de parto prematuro,
anemia gestacional entre outros, também existem os problemas como falta de
maturidade para levar uma gravidez e criar uma criança, problemas financeiros e
emocionais. Mas a que causas esse fenômeno pode ser responsabilizado?
Talvez ele possa ser
responsabilizado pelo o inicio adiantado de uma vida sexual para os
adolescentes, porém o problema ocorre não apenas por se ter uma vida sexual,
mas sim por não se usar métodos contraceptivos durante o ato sexual e pela
falta de conhecimento e instrução dos jovens sobre o assunto. O que com uma
educação sexual adequada em escolas, pode ser que seja resolvido o problema.
Conflitos e mau
ambiente familiar também é algo que se pode levar em conta ao discutirmos sobre
gravidez na adolescência. Quando um adolescente não possui um lar estável,
livre de conflitos e problemas, se torna mais fácil que ele não seja instruído
de maneira correta por seus pais ou responsáveis, o que o leva a iniciar uma
vida sexual sem ao menos saber como se precaver de DSTs e de gravidez
indesejada.
Outro problema que seve
ser levado em conta é a falta de informações em lugares carentes. Às vezes os
pais querem que os filhos sejam informados sobre o assunto, porém acontece de
nem eles terem acesso as informações corretas. Por mais que o mundo agora tenha
diversos veículos para que a informação seja transmitida, é inocente pensar que
ela realmente chegue a todos os lugares.
Tendo isso em mente,
conclui-se que várias medidas devem ser tomadas para que busquemos uma solução
para o impasse. O ministério da saúde, em conjunto com o ministério da educação
poderiam criar campanhas de informação sobre o assunto em escolas e fazer a
distribuição de métodos contraceptivos tanto em postos de saúde, o que já
ocorre em alguns lugares, mas também em escolas de todo o país. Isso faria com
que os jovens se informassem sobre o assunto e tomariam cuidado na hora de ter
relações. Afinal, como disse uma vez Valeria Nunes de Almeida “Nada custa mais
caro que a ausência de informação”.
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